Querida eu
- Pri Oliveira
- 4 de abr.
- 1 min de leitura

Outro dia me peguei relendo um caderno antigo, todo rabiscado, meio manchado...
E sabe o que eu senti? Um abraço da minha eu do passado.
Um lembrete de que, mesmo nos dias mais bagunçados, eu sempre estive ali por mim.
E é sobre isso que eu queria conversar contigo hoje: a importância de escrever para gente mesma.
Eu escrevo para me lembrar que sou humana. Que eu posso errar. Que é normal me sentir triste. Que posso me irritar com as pessoas ou me entristecer com elas — ou por elas. Eu escrevo para desabafar, grito no papel o que não consigo dizer em voz alta. Eu lavo a alma.
Não é terapia, mas é terapêutico.
Escrever para mim mesma é como deixar um rastro.
Um mapa das minhas emoções, dos meus sonhos, das minhas dúvidas.
É um jeito de me escutar quando o mundo tá barulhento demais.
De me acolher quando ninguém entende.
A gente ouve as amigas, dá o ombro, cuida com carinho.
Por que não se acolher na mesma intensidade? Por que não se abraçar?
Escrever me ajuda a clarear os pensamentos.
Às vezes a gente começa sem saber o que vai sair… mas o papel aceita tudo.
Sem julgamento, sem pressa, sem cobrança. Só com verdade.
Então eu quero te fazer um convite: escreva ainda hoje uma carta pra você mesma e guarde para ler daqui a um mês. Pegue uma folha, qualquer uma.
E se não souber por onde começar, eu te ajudo. Escreve aí:
Querida eu…
Com carinho, de uma amiga que escreve para se lembrar de quem é,
Pri
Reler a gente mesma é um lembrete do quanto somos fortes na nossa vulnerabilidade. Por as emoções e acontecimentos no papel é um ato de coragem. É quase um ato de resistência. Resistência da sua melhor versão. Obrigada por lembrar a gente disso, Pri ❤️
Escrever realmente é um lugar pra deixar o que excede. Esse produtinho novo vai ser lindo 😻